À medida que as crianças alcançam a maturidade – física, cognitiva e emocional – procuram libertar-se da dependência funcional em relação aos adultos cuidadores.
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A criança toma consciência da sua individualidade, do controlo que tem sobre o mundo e das novas e espectaculares capacidades que possui. As crianças procuram experimentar as suas próprias ideias, executar as suas preferências e tomar decisões.
Os pais e agentes educativos que vêem estas (novas) tentativas como um esforço saudável no sentido da autonomia, podem ajudá-las a alcançar o auto-controlo, contribuindo para um crescente sentido de competência e evitando conflitos (Papalia & Olds, 1998)*.
Prioridade: desenvolver a autonomia
Uma das características a desenvolver nos anos pré-escolares é, pois, a autonomia. Assim como a maioria das capacidades, a autonomia, e a consequente responsabilidade, não surgem sem mais nem menos com o passar do tempo sendo, por isso, necessário programá-las e estimulá-las. E os pequenotes contarão com os crescidos, em quem confiam, para os ajudar neste importante processo.
As crianças precisam de um modelo para saberem como devem utilizar a sua autonomia e, muitas vezes, procuram uma figura autoritária em quem confiem para ser o seu ponto de partida.
I.M.